domingo, 19 de março de 2017

Lei Ferrari faz o Brasil ter os maiores impostos sobre carros do mundo!

Operação Carne Fraca da Polícia Federal revelou que a JBS e BRF adultera carnes



A operação da Polícia Federal pôs em xeque a estratégia de comunicação dos principais fabricantes de carne do país. Se nos últimos anos os frigoríficos fortaleceram as marcas de seus produtos e contrataram uma legião de famosos para falar com os consumidores, agora as denúncias de que vendiam itens estragados vão afetar em cheio a sua credibilidade.

Mudar a data de vencimento de carnes estragadas, maquiar seu aspecto ou usar produtos químicos para mascarar seu mau cheiro - até mesmo em produtos usados na merenda escolar.

Esta são algumas das táticas ilegais que, segundo as autoridades do Brasil, empresas de carne do país usavam para vender alimentos em mau estado de conservação, incluindo fornecedoras de grandes frigoríficos.

A Operação Carne Fraca, que envolve cerca de 30 empresas de carne do país e foi deflagrada nesta sexta-feira, revelou que as JBS e BRF - que são as maiores do Brasil e estão entre as maiores exportadores mundiais de carne - também adulteravam a carne que vendiam no mercado interno e externo.

A Polícia Federal utilizou nesta Operação 1.100 homens em sete Estados, revelou uma extensa rede de subornos e propinas nos quais estariam implicados dezenas de inspetores do governo encarregados de garantir que os produtos cumpriam com as normas sanitárias.

Quais são as marcas das empresas diretamente envolvidas na Operação Carne Fraca:

BRF

Marcas: Sadia, Perdigão e Chester

Receita em 2016: R$ 33,7 bilhões

Prejuízo em 2016: R$ 372,3 milhões

Funcionários: 105 mil

JBS

Marcas: Friboi, Seara, Big Frango, Swift e Maturatta

Receita em 2016: R$ 170,3 bilhões

Lucro Líquido em 2016: R$ 376 milhões

Funcionários:125 mil

Além das duas gigantes, o Grupo Peccin e o Frigorífico Souza Ramos também citados diretamente nos despachos da ação

sábado, 18 de março de 2017

Operação Lava Jato 3 anos


No dia 17 de março de 2014, a Polícia Federal deflagrou a operação que viria a ser conhecida como Lava Jato, unificando quatro investigações que apuravam a prática de crimes financeiros e desvio de recursos públicos.
As operações receberam os nomes de Dolce Vita, Bidone, Casablanca e Lava Jato. Enquanto as três primeiras correspondem a títulos de filmes clássicos, escolhidos de acordo com o perfil individual de cada doleiro, o nome Lava Jato faz referência a uma rede de lavanderias e um posto de combustíveis de Brasília que era utilizado por uma das organizações criminosas investigadas inicialmente para movimentar dinheiro ilícito.
Inicialmente, foi identificada a atuação dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil no esquema criminoso investigado. Esses doleiros eram responsáveis pela movimentação financeira e lavagem de dinheiro de inúmeras pessoas físicas e jurídicas, o que acabava por envolver uma grande diversidade de outros crimes, como tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração, contrabando de pedras preciosas, desvios de recursos públicos, dentre outros.
Num primeiro momento, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF/MF) registrou que o grupo realizou operações financeiras atípicas que superavam R$ 10 bilhões. O avanço das investigações permitiu descobrir que os doleiros facilitavam também o repasse de propinas ajustadas em desfavor da Administração Pública Federal e decorrentes de contratos públicos celebrados mediante fraude em processos licitatórios.
A análise do material apreendido nas diversas buscas determinadas pela Justiça Federal demonstrou a indicação política de agentes públicos que promoviam e facilitavam a contratação fraudulenta de bens e serviços com sobrepreço. Segundo informações de investigados e réus colaboradores, também houve a formação de cartéis em diversos setores econômicos, o que que causou grave prejuízo financeiro às empresas públicas contratantes. Fraudes em processos licitatórios eram realizadas para permitir a celebração de contratos das empreiteiras envolvidas no esquema criminosos com diversos setores da Petrobras.
O eventual envolvimento de agentes públicos e parlamentares, que gozam de foro especial por prerrogativa de função, fez que com que a Polícia Federal reforçasse grupo de trabalho que atua nos tribunais superiores. Cabe a essa equipe desenvolver as ações de polícia judiciária perante o STF e STJ. O seguimento das investigações policiais levou à deflagração de várias outras fases da Operação Lava Jato. As condenações, amparadas em amplas provas produzidas pela PF, decorreram naturalmente da constatação inequívoca de que se revelou um vasto esquema de corrupção e desvio de recursos públicos sem paralelos na história brasileira.

Saiba mais: http://www.pf.gov.br/agencia/noticias/lava-jato/

Operação "Carne Fraca" da Polícia Federal atinge frigoríficos Jbs Friboi e BRF



São Paulo – A Polícia Federal (PF) desencadeou nesta sexta-feira (17) a Operação Carne Fracaque investiga organização criminosa liderada por fiscais agropecuários federais e empresários do agronegócio. Entre os alvos, estão os frigoríficos JBS (Friboi),  BRF (Sadia/Perdigão) e Seara. Cerca de 30 empresas são investigadas, incluindo fornecedoras dos grandes frigoríficos, que tiveram R$ 1 bilhão bloqueados pela Justiça Federal do Paraná.
Segundo a PF,  servidores das superintendências regionais do Ministério da Pesca e Agricultura nos estados do Paraná, Minas Gerais e Goiás "atuavam diretamente para proteger grupos de empresários em detrimento do interesse público".  Os fiscais se utilizavam dos cargos para, mediante propinas, facilitar a produção de alimentos adulterados por meio de emissão de certificados sanitários sem que a verificação da qualidade do produto fosse feita.
Com o certificados adulterados, diz a PF, os frigoríficos vendiam carne vencida para os mercados interno e externo. Ainda segundo a denúnica, carne estragada era disfarçada com ácido ascórbico e reembalada para a venda. Os fiscais utilizavam empresas fantasmas, como redes de fast-food, e imóveis em nome de laranjas para esconder o aumento de patrimônio conseguido com o esquema fraudulento. 
Em entrevista coletiva, o delegado da PF Maurício Moscardi Grillo afirmou que o esquema também abastecia partidos políticos. "Ficava bem claro que uma parte do dinheiro era, sim, revertido para partidos políticos. Dois partidos que ficam claros: o PMDB e o PP."